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quinta-feira, março 29, 2012

Abismada Bea - Dieta dos pontos... Na alíquota.

Beatriz N.E.D.

Obesidade é um problema claro, mas o falso magro também, então uma população não deve ser foco de preocupação só com base em seu tamanho, mas de fato na saúde; por causa deste tema houve ano passado um aumento na alíquota para produtos considerados gordurosos e prejudiciais à saúde lá na Dinamarca... Que lindo exemplo a ser seguido, né? 
           É! Mas pera lá, porque de boa intenção o inferno e o Congresso tá cheio, então analisemos mais acidamente essa questão.
    Levando em consideração a efetividade dessa medida, sabemos que sempre que se mexe no bolso geram-se resultados - principalmente para o erário - mas, porém, entretanto, todavia, quem tem condições de não limitar o cardápio por causa do preço, vai continuar comendo errado... Honestamente, quem tem poder aquisitivo pra comer pizza ou fast food a ponto de ficar obeso, não vai parar com essa conduta por causa de aumento.
        Essa questão de limitar o consumo com base no custo do produto é altamente discutível, veja o exemplo do cigarro e bebidas alcoólicas, são altamente prejudiciais – não só para o consumidor direito – e são encontradas facilmente em qualquer lugar deste Brasil louco de meu Deus; então para que a intenção dê resultados deve-se também reduzir os impostos sobre produtos mais saudáveis, criar uma política com base na educação, amparo especializado gratuito onde se possa ter variadas formas de orientação e outras maneiras de colocar a preocupação com a saúde como item cultural de fato. Acredito que se o Brasil acompanhar somente essa idéia mais uma vez estará remediando uma situação, porque, como todos os nossos outros problemas, este também tem suas raízes mais profundas. A forma de inibir consumo até que é um paliativo válido, mas ainda assim somente um paliativo.

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