No dia do meu aniversário de 18 anos saí da faculdade mais tarde que o normal. Após uma longa jornada de bus, cheguei em casa.
Não tinha nenhuma luz acesa. Escuridão total.
Pensei: rááááá... FESTA SURPRESA *----*
Abri a porta da sala, na expectativa do “PARABÉNS PRA VOCÊ”, mas não tinha ninguém.
Pensei: aposto que todo mundo está escondido na cozinha.
Fui pra cozinha e nada.
Assim vaguei pela casa toda, em busca dos meus convidados, do bolo vivo, dos presentes, das bebidas e da tão sonhada velinha de 18.
Faltavam apenas os quartos.
Que coisa estranha fazer festa surpresa dentro do quarto, mas ok.
Segui saltitando, mais feliz que o Oláf num dia de Sol (lembram de Frozen, né?).
Pois bem. Fechei os olhos e segurei na maçaneta da porta do quarto dos meus pais e a girei lentamente. Tentei não fazer barulho.
Coração acelerado. Era agora. Ai meu Deus!!!
Nheeeeeeeeeeeeeec
A porta se abriu.
Nesse momento a tia aqui descobriu que criar expectativas é uma M.
O pessoal do trabalho prometeu comprar uma velinha de 18 esse ano. Quem sabe assim eu vença meu trauma desse dia.
Putz. Olha eu alimentando expectativas mais uma vez.
Bom, você deve estar se perguntando o motivo pelo qual contei essa tragédia grega, certo?
Ora, com a Ordem não é nada tão diferente assim.
Você vai pro exame cheio de expectativas.
Da 1ª questão à última você gira uma maçaneta lentamente. Crente que ela será algo mágico que trará alegria e satisfação.
Que você a resolverá em dois minutos. Que se abraçarão e viverão uma linda história de amor.
PARAAAAAAAAAAAA!!!!
PARA TUDO!!!
Não é bem melhor dar um banho de neutralidade no seu coraçãozinho e deixar que a prova te surpreenda de verdade?
Não falo pra ser pessimista, mas creio que devemos tirar a EMOÇÃO na hora do exame.
Leve na bagagem o seu conhecimento e deixe a emoção pra hora da APROVAÇÃO.
Afinal, excesso de expectativa te leva pra quartos escuros com pessoas dormindo.
Acredite...
não é nada legal.
Beijo pessoal. Até a próxima.
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