Salve! Salve! Pequenos gafanhotos ávidos por saber...
Mais uma das minhas amebinhas, que já estão conhecidas por sua extrema capacidade culposa (e ainda desconfio que seja dolosa), de estragar o dia deste professor que vos escreve.
Agora, o ocorrido aconteceu na aula de Prática Cível II. Como todos sabem, o segundo nível prático já autoriza os alunos a peticionarem, motivo do qual eles aprendem como fazer petições das mais diversas maneiras.
Pois bem, passei a um determinado aluno uma tarefa de acompanhamento processual de um dos clientes atendidos no NPJ da faculdade, restando apenas o saque do alvará do dinheiro já depositado em conta judicial.
Ocorre que o juiz daquele juizado tem decisões estranhas à respeito da fase executória, motivo do qual quando corrigi a petição feita por ele, deixei uma frase entre parênteses, de vermelho e negritado, para que verificasse naquele parágrafo se eu pediria ou não honorários de execução de sentença, afinal o juiz era 'meio doido'.
Tudo bem. O estagiário amebinha avaliou certinho, verificou que o juiz concedia os honorários em face de execução, e deixou o parágrafo na petição. Acontece que ele não tirou a frase postada por mim, de vermelho, e negritada, e protocolou a peça daquele jeito mesmo!
Estava eu assistindo o jogo do Coringão na Liberta esta quarta-feira, quando chegou a intimação via projudi. Eu não sei o que o juiz fazia despachando na hora do jogo, mas quando li o despacho, entendi a revolta.
Como não posso mandar o estagiário amebinha embora porque ele é aluno do NPJ, vou ter que agradar o magistrado, palmeirense, com alguma coisa, e explicar o motivo de eu afirmar que ele é meio doido.
Já sei o que dizer. Vou botar a culpa em outra amebinha, e vida que segue. Aliás, acho até que irei pedir para outro professor assinar as petições do NPJ, alegando que não usarei mais minha carteira da Ordem. Vai que cola...