Amigos depressivos da universalidade
advocatícia, “oh nóis aqui traveiz”!
Gente, hoje tô saudoso.
Esse final de semana foi a formatura de um
grande amigo... Aquela festona, os pais emocionados, todo mundo querendo acabar
com o mundo de tanto comemorar... Deu saudade!!
Eu sempre escrevo reclamando das dificuldades
da advocacia e comentando sobre como me ferro tentando essa vida, mas hoje me
deu vontade de compartilhar com vocês o outro lado de tudo.
Você se ferra? Se ferra! A profissão é ingrata?
Ô se é! Mas, cara, é o que você escolheu. Todo ônus tem seu bônus (pago meia na
anuidade de um baita clube aquático aqui da minha cidade e no resort dentro
dele – hahahahahahahahahahahah até eu morri agora, parei.).
Mas então, é isso. Compartilhar esse momento
com o meu amigo me fez lembrar daqueles momentos da faculdade em que você quer
com e acredita que que a sua função é essencial à justiça. E é mesmo, poxa!
Eu tô rico? Não, longe disso. Tenho carrão? Até
parece... vocês sabem que eu tenho um gol 91 branco (o lindão).
Ah, e não falei né?! Meus honorários pagaram o
conserto do carburador semana passada e já entrou uns quebrados aí que vão
salvar minha fatura de março.
Aí você pensa: “Nooooooooossa, grande coisa”.
Cara, me deixa ficar feliz por conseguir pagar
minha fatura com meus honorários? Tá fofa! É de ficar feliz sim!
E assim eu vou tentando. Um dia eu ainda me dou
bem, eu acho.