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quinta-feira, abril 26, 2012

Abismada Bea - Tipo certo de maquiagem

Beatriz N.E.D.

Se você tem olheiras, use corretivo; 
Se você tem olhos pequenos, passe lápis bege ou branco na parte inferior deles;
Mas se você tem uma banca examinadora com problemas, use óleo de peroba...

Porque quem corrige o exame é muito cara de pau!

Uma série de “probleminhas” sobre a correção estão pipocando do último exame de ordem, em especial às provas de direito penal e tributário, pois a estupidez é a seguinte: a peça de direito penal possui o mesmo problema que a de tributário, ambas foram zeradas quando o candidato cumulou ações, para quem fez tributário a banca fechou o tempo e elegeu somente a repetição de indébito como resposta correta, mas para quem fez penal a consideração de recurso foi garantida porque candidatos tiveram aprovação mesmo cumulando pedidos... Ai entra o excepcional recall maquiando o problema. Em direito penal haverá reavaliação porque na primeira correção houve aprovações, para direito tributário não haverá porque geral se deu mal junto já de primeira, e para nossa alegira acalmar nossos corações o presidente Ophir comunicou pelo seu twitter que não é objetivo da OAB fazer injustiças. 
TÁ BOM ENTÃO!!!
Desabafando... Me irrita esse tipo de reprovação (por cumular), é muito incoerente porque além de não ser um pedido estapafúrdio, na vida prática existe o princípio da fungibilidade que afasta esse tipo de conflito técnico, agora pessoas que deveriam ser aprovadas em penal terão a atenção devida, mas o pessoal de tributário já pode começar a fazer hora extra para mais um exame.
Lamento profundamente por sisteminhas desse tipo ainda serem usados para avaliar alguém, não é fazendo peneira no fim do curso que conseguirão garimpar bons profissionais – esse tipo de pensamento só serve pra achar minério! De duas uma: ou melhoram de fato o ensino fechando esse bando de faculdades mequetrefes ou estabeleçam critérios firmes de avaliação com uma correção COERENTE E EXATA.
Afinal, qual é o problema? 
Existem cotas pré-estabelecidas e não podem ser aprovados mais candidatos do que a porcentagem estipulada? 
Existe a crença de que exame bom é aquele que reprova mais?
Honestamente não enxergo a “lógica” de avaliação desse exame e nem vou ousar em falar no quesito dinheiro porque é muita falcatrua e baixaria, não preciso escrever sobre essa sem-vergonhice porque quem tem consciência já discorda do que é feito.
E se você não tem criatividade suficiente para imaginar como pode ficar pior... Relaxa, a FGV vai dar um jeito, sempre!

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