Bom dia nobres... Essa semana foi a semana mais difícil de toda minha vida acadêmica. Depois de cinco rápidos anos, ACABOU!
Não mais terei que me arrastar para faculdade, lutando contra o desejo de ficar em casa assistindo The Big Bang Theory, a reprise do Friends, a novela das Oito (que na verdade passa as 21h).
Acabaram os encontros diários com aqueles que eu convivia mais do que com a minha família, meu amigos, ou melhor, não encontrarei mais diariamente o Fatioli, Bola, Smigoo, Senhor Cabeça de Batata, Magriça, Canela Seca, Nariz de Bengala, que que há vellhinho, quebra nozes, etc. Era uma sala de adultos, que por vezes portava-se como ensino infantil. Foram muitos papéis jogados na cabeça alheia, apelidos, muitas “escondidas” de material do outros e muitos adesivos colado nas costas dos desavisados.
Nesses últimos dias eu não tive tempo para refletir sobre esse fim (o que só estou fazendo agora), pois, de segunda a quinta eu fiquei testando meus limites. Explico melhor...
Eu tinha prazo para protocolar minha monografia até o dia 30/11, e o que eu fiz? Deixei para fazer no último minuto. Na segunda, determinada e desesperada eu comecei a fazer. Na terça acordei transtornada, sonhei que não tinha conseguido entregar o TCC.
Na terça depois de fazer uma prova, voltei para o escritório, saindo de lá bem tarde. Na quarta acordei morrendo, mas, fiz a mesma coisa, voltei depois da prova para o escritório. A essas alturas eu já estava em pânico. Motivada, lia e escrevia como nunca. Quando eu reparei, já eram 7 da manhã. Só fui para casa tomar um banho e voltei trabalhar. Fui para aula e voltei terminar o raio do TCC.
Foram 43 horas acordada direto, sem nenhuma sonequinha na hora do almoço, ou cochilada entre uma lida e outra. Fiquei acordada sem tomar remédio, nem energético. Meu estimulante era a idéia de ser reprovada. Senti enjôo, dor de cabeça, dor na barriga e o estômago implorava para eu parar de tomar café e comer comida.
Mas eu consegui, terminei e protocolei. Missão cumprida!
Porém, o que me invade agora é a sensação estranha de vazio, saudade e medo. Acabou a graduação e também a desculpa: “Depois que eu me formar”.
Com o fim da faculdade, vem a urgência de resolver a vida. Agora tenho a obrigação de passar na OAB, de decidir o que eu quero e em que área eu quero atuar. É chegado o momento crucial.
Bom, faltam 14 dias para o exame da ordem e, mais do que nunca, sinto todo peso do mundo em minha costas... Cabe a mim estudar e não surtar. Será que conseguirei seguir o script? Aguardo cena dos próximos capítulos.
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