Na era do Facebook o difícil é se concentrar para estudar.
Se você é daqueles que não resiste à uma passada pela rede social, não se sinta sozinho (sequer orgulhoso). O cara-livro é tão sacana, mas tão sacana que te oferece páginas e mais páginas de estudo, vídeo aulas, dicas da sua matéria preferida e até daquela que você detesta, simulados e piadas, imagens de auto-ajuda, aquela foto horrorosa da sua vizinha, e a possibilidade de saber o status de relacionamento do boy magia (como diria a Rafa) sem precisar perguntar pro amigo dele.
Quando eu estava estudando para a OAB fiz um curso online ao vivo e os professores escolheram JUSTAMENTE o Facebook como canal para o contato com os alunos. Por mais que eu quisesse muito me concentrar na aula e nem olhar para a rede social, não tinha como! A ideia foi excelente. Os alunos faziam as perguntas durante as aulas e um usuário acabava respondendo para o outro evitando que o professor precisasse falar sobre coisas mais simples durante a aula, assim ele só respondia àquelas perguntas que ninguém conseguia responder, ou que todos ficavam em dúvida.
Porém, todavia, contudo, entretanto, quando começava aquele assunto chatíssimo, que é em regra é o que a gente mais deve prestar atenção, seja porque ACHA que sabe tudo e acredita que não precisa ouvir aquilo de novo, seja porque NÃO ENTENDE PORRA NENHUMA NADA e precisa aprender aquilo de qualquer jeito, que o olho brilhava com o ícone das notificações, ou com as hipnotizantes bolinhas verdes dos amigos online, e quando me dava conta estava rindo sozinha com alguma imagem do N.E.D. (ó o jabá!)
Felizmente deu tudo certo, eu passei (mais por ser rabuda sortuda, que por outra coisa, provavelmente), mas logo depois da prova, naquela incerteza de se tinha dado certo ou não a primeira coisa que eu pensei foi: FACEBOOK FILHO DA &$*#*!
Porque é lógico que a rede social é muito mais culpada que eu.
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