Atire a primeira pedra quem, no último período da Faculdade de Direito, não quis largar tudo, morar na praia, vender água de coco e ser feliz. Sim, meus caros, essa é a vida de um Formando de Direito. Incertezas, medos, cansaço. E para completar quem vem? Ela, a famosa, garbosa, maravilhosa e poderosa, MONOGRAFIA.
Só o nome dela já assusta. Monus vem do latim e significa “sem vida”. Grafia vem do grego que quer dizer “escreva essa merda se quiser se formar”.
Eu era tão ansiosa para fazer a tal da monografia, que escolhi meu tema e minha professora orientadora desde o 3º ano. Já tinha selecionado alguns textos. Achei que quando tivesse mesmo que escrevê-la, já teria metade pronta. MENTIRA. Fiz o primeiro capítulo no final de semana anterior ao prazo da entrega, que era na segunda-feira. Desespero, correria, formatação, citação, bibliografia, chocolate, energético, ufa, consegui!
É a famosa arte do “viver em perigo”. Quem nunca, não é mesmo? Para o segundo capítulo fiz uma promessa: na semana da entrega farei apenas as correções. É claro que eu não cumpri a promessa comigo mesmo e... Desespero, correria, formatação, citação, bibliografia, chocolate, energético e porra, sou muito burra em deixar tudo para última hora.
Ainda não terminei minha monografia. Espero fazê-la sem pressa dessa vez. E não é uma promessa, já que uma vez me disseram que “quem promete nunca cumpre”. Assim, apenas aconselho aqueles que começarão em breve a “monografar”, que não deixem tudo para o último dia. Assumam o status monografando e esqueçam a cerveja, os amigos, a família, o facebook, TUDO, e concentrem-se em seus temas.
Resta apenas dizer-lhes: Vocês podem concluir o 10º período. Assim como eu, já ter passado no Exame de Ordem. Mas não serão nem Bacharéis em Direito, se não concluírem e forem aprovados na Monografia do Curso.
0 comentários:
Postar um comentário