Olá olá, pessoas lindas e maravilhosas! Eu sei que todos vocês sentiram minha falta na semana passada, mas infelizmente eu não viajei pra Paris e nem tampouco pro Caribe.
Acontece que, como todo bom advogado (que não é estagiário), eu tive uma semana extremamente corrida, o que me rendeu uma bela crise de stress, seguida de uma maravilhosa crise de labirintite e por mais que eu tentasse nada parava de girar.
Agora recuperada e doente só de manha e preguiça, voltemos a falar do assunto mais comentado de todo estudante de Direito prestes a ser formar, e eu não falo do beijo gay do final da novela, mas da nossa amada OAB.
Durante os últimos anos eu tenho observado que a discussão sobre a constitucionalidade da aplicação do exame da OAB e a necessidade de aprovação para exercer a profissão de Advogado, que hoje quase se compara aos flanelinhas que sempre tomam nosso dinheiro no estacionamento (calma gente, não to comparando o nível intelectual, só a quantidade. Alias, de onde saem tantos flanelinhas?) tem tomado grandes proporções, levando algumas pessoas a fazer greve de fome pela decretação do fim do exame bitch, please!.
Mas o que eu penso sobre isso!? É claro que eu também não fico feliz por ter que fazer um exame onde sou obrigada a lembrar de coisas que eu vi há 4 anos atrás, no 1º semestre ou de matérias que eu não suporto e por isso nem prestei atenção na aula, principalmente porque os professores me davam sono. Muito menos fico feliz por ter feito minha primeira prova semestre passado e já ter uma reprovação na OAB, principalmente porque faltou tão pouco.
O fato é que todos nós sabemos que ultimamente quase todo mundo consegue ingressar e se formar no curso de Direito, porque no mundo capitalista de hoje o que importa pra muitas faculdades é o Money, não a qualidade não, eu não sou socialista hahaa. É fato que a maioria acaba não sabendo nem o que é o endereçamento da inicial (e que outras tem dúvida de como se escreve endereçamento. Bendito corretor do Word!) e é exatamente por isso que é tão necessária a aplicação do exame.
Então meu amigo, se você é do tipo que ainda acredita na Constituição e acha que tudo que tá lá realmente tá valendo, imagine a aflição de se formar e ter que concorrer com milhares de advogados recém-formados, que não são tão bons quanto você, mas que tem dinheiro suficiente pra comprar um escritório e conseguir muito mais clientes do que você jamais poderia imaginar.
Portanto, tendo dividido com vocês mais uma das minhas aflições como futura advogada que precisa de clientes e que não quer tantos concorrentes, simbora e vamos estudar, porque não tá fácil pra ninguém! BjoBjo e inté.
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