Me lembro bem de uma aula de Direito Penal em que meu querido professor José Geraldo estava tentando explicar o Crime Impossível e uma aluna que pouco usava o cérebro se levanta, arruma seu vestido caro, ajeita o cabelo e pergunta: Professor, quando eu mato uma pessoa com um tiro, mas sem bala na arma, isso é um crime impossível?
Toda a sala ficou em silêncio por alguns segundos esperando a aluna gritar: ráááá pegadinha do mallandro….
Mas não, a pergunta era séria, ela queria saber se matar alguém com um tiro, mas sem a bala, era um crime impossível!
O professor, ainda calmo e segurando o riso perguntou se seria uma morte de “susto”, tipo, você tem a arma descarregada, aponta pra uma pessoa, puxa o gatilho e essa, morre de susto, com um piripaque no coração.
Mas não, ela queria saber se fosse um tiro sem bala… Ninguém entendeu, mas agora lendo essa matéria, eu concluo que a minha colega de classe abandonou o direito e foi abrir um jornal, porque só ela pra explicar um crime impossível com tamanha capacidade!
Alguém explica pro jornalista que se você mata, não tem como enterrar vivo…
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