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sexta-feira, maio 29, 2015

ABANDONO DA CAUSA - O DIREITO NÃO TE ABANDONA

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Olá pessoal, tudo bem por aí? Como passaram a última semana?

Como todos sabem, pelo nome da coluna, eu sou uma daquelas pessoas que saiu do Direito para correr atrás de outra carreira. Mas, essa semana, de uns tempos para cá, eu descobri que não importa o quanto não trabalho mais com a área jurídica, o Direito sempre me persegue e não estou falando da mania da minha mãe em falar para todos ainda que tem “uma filha dotôra”).

Se vocês pensam que aqueles parentes distantes só aparecem para te pedir conselho jurídico quando estão terminando a faculdade, não se enganem. Mesmo que você nem atue mais na área, eles vão dar um jeito de te deixar um recadinho no whatsapp ou fazer uma simples ligação “despretensiosa” para tirar aquela duvidazinha – que na real, você debitaria pelo menos algumas horas no seu time sheet do escritório.

Porém, não se trata só de clientes. Mesmo se você estiver no táxi, na fila do supermercado ou no ônibus, se houver uma leve menção sobre você ser advogada, alguém contará aquela velha história que aconteceu com o “tio do amigo do vizinho” e perguntar, despretensiosamente, qual a sua opinião.



Mas a melhor parte está por vir: quando você não se lembra a resposta para aquilo. Aí é direto levar para pular do abismo, porque a cara que as pessoas fazem quando você responde um simples “não me lembro” para ela é de chorar. Acho que na faculdade deveria existir, pelo menos em algum semestre, uma aula para fugir dessas situações complicadas ou aprender um golpe ninja que te faça desaparecer na fumaça e não te obrigar a ver a cara de indignação do indivíduo por você não ter decorado o Vade Mecum (aliás, as pessoas ainda perguntam muito sobre isso?).

Enfim, eu não acho totalmente ruim essas situações, porque, na verdade, ajudam muito a relembrar algumas coisas que você não vê há anos e nem se lembrava que aquilo existia no mundo ainda. E ainda, também acredito que, às vezes, uma simples opinião ou conselho não irá matar ninguém – desde que se trate de uma situação onde haja noção e bom senso, até porque, como diria minha vó: “amizade, amizade, mas negócios à parte”. Mas, depois de algum tempo que você não vê nenhuma jurisprudência ou coisa do tipo, é difícil relembrar daquelas aulas de Direito Civil ou Trabalhista sem me confundir com as matérias que tenho hoje na faculdade de jornalismo (aliás, tive uma aula sobre direitos autorais e de imagem– novamente – só para constar).

Bem pessoal, por hoje é só! Espero que vocês tenham um bom fim de semana e estejam por aqui comigo na próxima!
Beijos


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