Com as recentes quedas de
crescimento na indústria e na economia do país, o governo federal repetiu uma
velha fórmula: reduziu o IPI dos carros
nacionais, reduziu o Imposto Sobre Operações Financeiras – IOF para financiamentos
e aumentou o prazo para comprar os veículos a longo prazo.
Só que fica a pergunta: Mais carros
para se colocar a onde?!
O transito nas grandes cidades não
suportam mais carros. Isso é um fato. Hoje as grandes cidades estão saturadas
de veículos, e este modelo de "um carro por pessoa" parece ter chegado ao seu
limite. Fora isso, temos os gastos com manutenção e construção de novas ruas,
novas rodovias, etc. Sem entrar na questão do aquecimento global, e na demanda crescente por combustíveis.
Vista como peça estratégica na
economia de muitos países pelo mundo, a industria automobilística gera muitos
empregos diretos e indiretos e recolhem grandes quantias em impostos. E com
certeza deve ser estimulada, mas não é o único setor. Esse presente dado pela
Dilma e pelo ministro da fazenda Guido Mantega para as montadoras poderia ser
estendido por exemplo às empresas ferroviárias.
E por que não estimular o mercado de
bicicletas?
Hoje não só o Brasil, mas o mundo
precisa de alternativas para os meios de transporte. E estimular os mercados
que possam ao menos tentar trazer esta alternativa seria uma forma muito
inteligente a ser explorada. Vamos pensar mais.
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