Olá pessoas alegres com a glicose alta e também aos diabéticos tristonhos!
O feriadão acabou e é hora de guardar o pouco que restou de sua dignidade, tempo de voltar à rotina já com as acnes nascendo devido o excesso de chocolate (se chocolate não dá espinha o problema é dos dermatologistas e não meu).
Aqui em SC já decretaram ponto facultativo nos fóruns desde a “quinta-feira santa”, então presumindo que nos demais estados isso também ocorreu a maioria de nós deve estar com trabalho acumulado.
Despachos para fazer, folhas para numerar, petições para imprimir, documentos para se manifestar, galões d’água para trocar, são infinitas as opções.
Porém nem sempre estamos abarrotados de trabalho, tornando a labuta um pouco mais agradável e causando menos calvície aos serventuários estressados.
Estamos numa fase “zen” por aqui, o que faz aflorar o conceito proposto há alguns anos por Domenico De Masi, afinal, o que é melhor do que “pensar descansando?”.
“Ah mas tu é um merda mesmo né, quer fazer as coisas devagar e enquanto isso meu processo ta lá 2 anos parado, o Brasil é uma vergonha mesmo e mi mi mi mi”
Calma meu caro, a morosidade do judiciário não é culpa tão somente dos serventuários.
O judiciário abarrotado com mais de 90 milhões de processos em tramitação (o que dá quase 1 processo a cada 2 pessoas), é uma das causas da demora, todos sabem que não há efetivo o suficiente.
A segunda causa é a que os brasileiros não conseguem resolver seus problemas dialogando, sendo que é comum utilizarem do judiciário em causas que poderiam ser facilmente resolvidas com a ajuda do Procon ou mesmo com uma simples ameaça conversa.
Não podemos nos esquecer, ainda, que “trabalho bem feito” requer um certo tempo, é impossível pensar nas soluções ideais para cada tipo de causa sem “matutar” sobre as consequências e o rumo que aquilo irá tomar.
Enfim, chega de papo, hora de pôr a mão na massa!
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