já faz tempo que a gente vem postando poemas e poesias elaboradas por advogados e juízes, a maioria dos casos é curioso mas não chama muita atenção (este aqui também não).
A grande diferença neste poema (mais um) é que neste o advogado em verso e prosa pediu e a Meritíssima em verso e prosa respondeu.
Ficou legal e vale a pena dar uma conferida.
Gratidão e lamento de um bacharel
Pedido de alvará judicial em processo de inventário nº. 1508/91
I
Minha diligente Juíza
Num preito de gratidão
pela prestesa no feito
E por justa decisão,II
Digo-vos sinceramente,
Sem que implicasse em suborno,
Emfim…
Cumprindo-se a lei do retorno,III
Caso eu tivesse poderes
Daria a satisfação
Mesmo sentindo a ausência
Dar-vos-ia u’a promoção.Após deferimento,
pede-se serjam os presentes versos arquivados no coração,
e acostados aos respectivos autos.Edivam Fonseca Guerra
Bel.Bom Jesus, 26 de julho de 1.991
Depois de singelo pedido, a ilustríssima juíza assim proferiu sua decisão:
Junte-se aos autos.
Tão poético pedido.
Volte-me concluso no ato.
Para apreciação do q. foi requerido.
Em 26.07.91
Maria do Rosário de Fátima Martins Leite Dias
Juíza de Direito
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