Olá gente bonita. (feios
não são bem vindos)
Hoje resolvi abrir o baú de
antiguidades e dei uma olhada nas interessantes sentenças para “leigos” aqui
publicadas, onde os magistrados deixam de lado a formalidade abusiva e prolatam
suas decisões de forma coloquial, para que todos possam entender com mais
facilidade.
Querendo ou não, vivemos em
uma “era jurídica” onde querem fazer transparecer que palavras são fonte de
sabedoria. Do fundo do meu coração, sinto pena de quem acha que falar “bonito”
demonstra alguma capacidade intelectual avançada. Falar difícil até meu
papagaio sabe.
O que ocorre é que alguns assessores
e estagiários que fazem as sentenças juízes gostam de fazer os “advogados
pensarem”. O contrário também ocorre.
Todos abusam com dezenas de
palavras em latim, além de bordões que só podem ter sido encontrados digitando: “sinônimo de: _____” no Google e
escolhendo o mais difícil.
Devíamos tentar deixar isso
um pouco de lado e viver na “realidade”.
“Bem tua cara escrever que nem um retardado né” - Coxinha
Calma animal. Esqueçam
recados do tipo: “INVASÃO!!! Oii amigaa eu too invadindu o teuu orkut soh
pra falah que você eah amiguxxxa que eu amuuuuuuuu i amuuuuuuuu!!!”
(desciclopedia mode on). Escrever coloquialmente nem sempre é escrever
errado.
Claro que analfabetos
funcionais são a grande maioria atualmente, hoje em dia 90% das pessoas normais
que não vivem em manicômios, ou em penitenciárias e que não são burras a
ponto de não saber mexer em um computador, conseguem entender o mínimo de
qualquer coisa.
Porém no âmbito do Direito
a porcentagem deve ser quase insignificante. Acho difícil alguém que não tenha
a mínima noção de português ser contratada em algum estágio ou etc.
Vamos maneirar nos
“palavrões” e fazer um Direito mais “saudável”.