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quinta-feira, julho 18, 2013

P#rra OAB!

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Não é de hoje que a banca examinadora da prova da Ordem dos Advogados do Brasil vem fazendo cagadas em cima de cagadas no que diz respeito à correção das provas.

Muito embora tenhamos que ignorar cerca de 80% do chororô que acontece depois da cada prova, pois essa porcentagem de reclamações vem de alunos despreparados e que foram reprovados, mas que por conta disso, não possuem desculpas para o insucesso, assim, eles usam a tão mal falada organização como bode expiatório, para se sentirem menos culpados, alguns dizem que a prova foi mal redigida quando na verdade eles fracassaram com “méritos” próprios e nem precisaram da OAB pra se darem mal na avaliação.

Porém, algumas críticas são mais do que justas e as incoerências são absurdas, a começar das pontuações atribuídas a cada quesito avaliado. Como pode por exemplo a exposição dos fatos em direito penal valer 0,20 pontos e em civil valer 1,2? Como pode o endereçamento na prova de constitucional valer mais do que o endereçamento da prova de direito tributário?

Pois bem, quando a gente achava que a OAB já tinha errado tudo que era possível no último exame em direito civil e tributário, eis que começam a surgir manifestos de outras matérias reclamando de diversos tópicos, um pessoal que tá fazendo um barulho considerável é a galera de direito penal, pois segundo a galera do barulho uma das questões não possuía dados objetivos capazes de dar ao candidato condições plenas de apresentar uma resposta correta à questão.

Eu, como tributarista que sou, não vou me envolver nas questões práticas e matérias da pergunta, pois posso e certamente erraria nas minhas explicações, mas existem professores, alunos, cursinhos e até mesmo a OAB do Rio Grande do Sul se manifestando contra a questão e pediram a anulação da mesma, assim, percebe-se que não é uma reclamação sem fundamento.

Porém, o que era pra acontecer já aconteceu, se fosse pra fazer alguma coisa, seja anular, se explicar ou algo do tipo, já teriam feito, assim como fizeram com a prova de tributário e direito civil, assim, apesar das manifestações, nada deve mudar.

Alguma coisa precisa ser feita urgentemente para que erros como estes não voltem a acontecer, pois quem sofre com tudo isso são àqueles que estão do lado fraco da corda, os alunos, que já se matam de estudar (nem todos), e depois ficam sofrendo na dependência de uma correção que não se sabe que parâmetros vai adotar.

Assim, nós do N.E.D. levantamos a bandeira para que a OAB defina critérios objetivos e unificados para a correção das provas, com valores idênticos para os quesitos analisados. Por exemplo, o endereçamento tem que ter valor igual para todas as matérias, assim como para a exposição dos fatos; a definição de apenas 2 ou 3 teses de defesa em cada matéria, pois é foda um estudante ter que combater 15 tipos de coisas em uma prova de direito do trabalho e coisas do tipo; divulgação do padrão de respostas uma hora depois da realização da prova.

Deste modo, nós, como página “juridico-humorista” não temos muita credibilidade para reclamar de alguma coisa, mas ainda assim, estamos aqui, na rua, com nosso cartaz em punho engrossando o coro que grita em alto e bom som: PORRA OAB!



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