E aí pessoal.
Hoje venho relatar um fato que foge um pouco do estágio, mas enfim, a "vida" também é um estágio, certo?
Na minha faculdade agora resolveram inovar e “proibiram” o uso do celular. (Só no bloco de Direito, rá)
Bom, mesmo achando uma imposição desnecessária, não tenho nada contra, afinal mesmo que alguns utilizem o aparelho para fins acadêmicos (pra que caderno se tem smartphone?) a grande maioria só usa para entrar no Face, Whatsapp e assistir o São Paulo perder mais uma no brasileirão.
Porém, ocorre que a implantação dessa "norma" não se deu pelos fins convencionais - inserção no regimento interno-, mas sim de forma anômala (para não dizer "durante uma viagem com Jah").
Resolveram desenterrar uma ilustre Lei estadual de 2008, que dispõe em seu art. principal "sobre a proibição do uso de telefones celulares em escolas públicas e privadas do estado de SC."
Está feita a lambança.
Inicialmente, fazer um acadêmico de direito engolir um “tijolo” como essa lei não é nada fácil.
Mesmo não sendo um especialista em instituições de ensino, qualquer ser com a mínima capacidade de interpretação nota que a eficácia da mesma é no mínimo questionável, justamente pelas inúmeras diferenças entre "escolas", "colégios", "faculdades" e "universidades".
Conforme nosso amigo Google, "escola" vem do Grego scholé, que significa nada mais que lugar do ócio. Acho que uma Universidade está bem longe disso, certo?
Ouvir "mestres" balbuciando sobre a proibição me causa um certo constrangimento (lê-se vergonha alheia), devido ao ar de imposição que mais parece um "proibido conversar com o coleguinha".
A Universidade é particular, se alguns preferem perder tempo/dinheiro curtindo fotos de cachorros e compartilhando frases da Clarice Lispector, paciência.
Proibir não é e nunca foi solução para nada. (Ou quase nada)
Daqui a pouco vamos ter usar tesoura sem ponta e que pedir pra "profi" licença pra usar o banheiro.
Continuo achando um retrocesso.
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