Em primeiro lugar preciso me desculpar pela longa ausência que deveriam ser quinzenais mas o fato é que os afazeres diários me afastaram por um tempo daqui. Nada mais sintomático, contudo, do que retomar as colunas neste dia 15 de outubro.
Por tanto hoje a historia não será sobre as desventuras de um juiz, mas sim sobre as desventuras de um professor: euzinho.
Ser professor esta, em ultima instancia, ligado a:
a) Professor, cai na prova?
b) Professor, pode fazer fora de ordem;
c) Pode ser dupla de cinco?;
d) Se vocês conversarem o azar é de vocês pois estou ganhando o meu salário;
e) Professor, minha vó faleceu e eu esqueci o trabalho dentro do caixão dela, posso trazer amanha?;
f) Professor, o que vai cair na prova? Resposta dois pontos: tudo;
g) em qual livro? Resposta: todos;
h) não quero ouvir mais nenhum pio e então o aluno fala “pio”;
i) Corrige com carinho professor. Minha resposta: Carinho só pela minha filha.
Eu adoro ser professor, sério mesmo. Minha família toda é de professores mas o fato é que nós professores somos como jardineiros, precisamos apenas de paciência, água fria e uma tesoura. A beleza é toda da flor.