Fiz alguns cálculos e cheguei à conclusão que desde julho (quando comecei a estudar pra 1ª fase da OAB) entrei em colapso.
Como a engrenagem de um relógio, a falta de vida social, a reprovação na 2ª fase, o excesso de fast food e a saudade da família, desencadearam resultados não muito agradáveis na minha pacata vida, tais como:
1- Carência;
2- Obesidade mórbida;
3- Cansaço constante (levanto com a mesma disposição de um soldado espartano após uma luta fodástica com o Rodrigo Santoro).
4- Soluço constante (não sei se isso tem alguma ligação, mas ok);
5- Gagueira - pensaaaa num ser que não para de gaguejar. Tem uma amiga que quando começo a conversar com ela, a bonita começa a cantar aquela música do Hugo e Tiago. Sim, a do Gaguinho:
“A 'ca-ca-sa' é minha, o 'som-som' é meu
Se eu não pegar 'mu-mu-mu-muié' todo mundo se 'fu-fudeu'
E 'as bebida', o freezer é meu
Combinado não sai 'ca-ca-ca-caro'
Quem manda aqui sou eu! "
¬¬’
Mas o relógio não para, minha gente. Então decidi erguer a cabeça e dar a volta por cima.
Como resolver os problemas acima elencados?
1- Carência:
Fui pro interior de São Paulo visitar minha família objetivando receber mimos e afagos.
Ocorre que São Paulo está mais quente que o núcleo da Terra e pra ajudar lá não chove há séculos. Resultado: banho de caneca durante todo o final de semana (racionamento de água nível hard) e a constante sensação que de calor me fazia lembrar constantemente da Tati Quebra Barraco. Toda vez que eu ligava pra alguém e a pessoa perguntava “quem é?”, a conversa girava em torno de algo mais ou menos assim:
“Piririm, Piririm, Piririm, alguém ligou pra mim...
Piririm, Piririm, Piririm alguém ligou pra mim...
Quem é? Sou eu bola de fogo, e o calor ta de matar...” - O restante da música é censurado.
Fato é, fui visitar a família, quase morri de tanto calor, fui mimada por mamãe e papai (dormi na cama da minha mãe uma noite – sim, tenho 25 anos. E daí?), curti meus sobrinhos, irmãos, avós, primos e voltei correndo pra Curitiba, porque ninguém merece aquele calor.
A sensação em sair de São Paulo e voltar pra Curitiba foi a mesma de sair de dentro de um forno e pular numa piscina geladinha!
Enfim, problema “carência” resolvido com sucesso.
2 e 3 – A questão da obesidade mórbida e cansaço constante tratarei no mesmo tópico.
Em dezembro ei de voltar pra natação, mas enquanto isso sigo firme e forte com as aulas de yôga no Jardim Botânico (yôga no parque é um projeto bem bacana, são aulas gratuitas e sempre tem uma galera muuuuito gata).
Também decidi substituir meu almoço por 2 chás e 1 copo de shake.
Aguardo ansiosamente o resultado desse combo “yôga + shake”.
“Vem ni mim corpo gostoso! Vem ni mim disposição!”
4- Soluço constante: esse aí segue firme e forte. Vou ao médico (talvez).
5-Gagueira: creio que com o yôga a ansiedade vai embora e com ela esse lance de gaguejar. Confesso que isso é um pouco constrangedor.
Vou pedir pra protocolar uma petição e falo: Pro-pro-tocola pra mim, por fa-fa-favor.
Bem verdade que por ora só resolvi a questão da carência, mas tenho certeza que até a Repescagem estarei 100%. Sem gagueira, com o corpo igual ao da Emma Watson e com mais energia que a hidrelétrica de Itaipu.
Se tem uma coisa que aprendi com a reprovação foi:
Saco vazio não para em pé.
Bora cuidar do corpo e da mente pra chegar com tudo na segunda fase.
Pô-pô-por hoje é só, pe-pe-pessoal!
Beijo no Tum Tum de vo-vocês.
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