Salve salve rapaziada mais batuta do direito.
Hoje eu estou escrevendo para espalhar a dica que dei esses dias para uns amigos (sim, amigos, pois alunos tornam-se amigos e amigos podem ser alunos).
Estávamos conversando sobre futuro. Como sabem a maioria das pessoas que tenho contato nesse meio louco da docência são espíritos desesperados atrás de tão sonhada carteira rosa/vermelha/definitiva/amaisfodadouniverso... rs.
Enfim, o debate era descontraído e calmo norteado por “o que vai fazer quando passar no Exame da Ordem?”
Em meio a comentários do tipo “Estudar mais para concurso” ou “Mandar meu chefe para o inferno” ou ainda “Continuar na empresa onde estou, pois ganho bem mais que um advogado” (¬¬), ouvi dois alunos falando que abririam uma sociedade.
Na mesma hora interrompi todos e perguntei desde que idade se conheciam, eis que um responde “- Que idade que nada Adamo, nos conhecemos aqui no curso faz três meses”.
No mesmo momento perguntei se algum deles se casaria com uma mulher, ou homem, que conhecesse há três meses, e com um detalhe, sem nem ao menos ter feito sexo com essa pessoa e piorando, sem chance de fazer sexo ao longo do tempo.
Eles riram e responderam que não estavam pensando em transar, mas sim em trabalhar muito para ficar ricos.
Comecei então a explicar que sociedade é exatamente igual a um casamento, mas sem o sexo. Pedi para que imaginassem um casamento/convivência sem sexo, e com pensamento rápido e fala calma eles me disseram que era praticamente impossível, que isso seria aceitável apenas se fosse com familiares ou alguém de muita confiança e que se conhecesse a fundo.
BINGOOOOOOOOOOO... Gritei e mostrei que, em que pesem eles fossem os melhores amigos de bar de todo o universo, dividissem altos momentos na hora do xixi do intervalo da aula e fizessem rodízio de quem paga o café hoje, uma sociedade nos moldes pretendidos teria tudo para ser um grande naufrágio... rs.
Sugeri que, se quisessem fazer uma experiência, que ficassem como se fossem “peguetes”, desses bem sem compromisso, como? Simples, apenas aproveitem as partes boas do relacionamento, muito sexo, pulando as brigas e os desentendimentos.
Aluguem uma sala, contrate uma recepcionista, telefone, internet e trabalhem dividindo APENAS as despesas. Somente assim vocês se conhecerão verdadeiramente. E o porquê disso eu explico com facilidade fazendo inclusive um paralelo com a sociedade/casamento e a sociedade/peguete:
SOCIEDADE / CASAMENTO | O QUE FAZER? |
Só eu trabalho | Brigar para o outro trabalhar. |
Só eu estou no escritório | Brigar para o outro trabalhar. |
Só eu arrumo clientes | Brigar para o outro trabalhar. |
Tenho que dividir 50% - 50% | Nada, isso é sociedade. |
Tenho que pagar metade de tudo | Nada, isso é sociedade. |
RESULTADO: | SOCIEDADE ACABA EM UM ANO |
X
SOCIEDADE / PEGUETE | O QUE FAZER? |
Só eu trabalho | Nada, o lucro é meu. |
Só eu estou no escritório | Ok, qto mais trabalho mais ganho. |
Só eu arrumo clientes | Ok, qto mais trabalho mais ganho. |
Tenho que dividir 50% - 50% | NÃO, meu é meu, seu é seu. |
Tenho que pagar metade de tudo | Sem problemas, trabalho muito mais. Estou no lucro |
RESULTADO: | MUITA GRANA EM UM ANO. |
Depois de explicar isso percebi que eles não gostaram do balde de água fria, mas tenho certeza que pensarão muito melhor na questão.
E o mesmo falo para você, casamento tem que ter sexo. Sociedade tem que ter parceria. Tanto um quanto o outro se não “correr lado a lado”, acaba, ou você vira corno, então champz, aproveita a fase de “pegação” e conheça o seu parceiro/parceira antes de pedir em casamento. A chance de vocês terem filhos (funcionários) é muito maior...
Ahhh, e nada de querem pegar a recepcionista viu?! O sexo foi só para ilustrar!!!
;)
Beijo do tio.
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