Olá queridas pessoas garbosas, como vocês estão? Espero que ainda estejam aí dando uma brechinha na correria dos fóruns, processos, audiências e contratos para dar uma lida nessa linda coluna feita com tanto zelo na madrugada dessa semana fria (ok, fica aqui esse momento fofo para sensibilizar corações, hehe).
Bem, mas entre as aulas, o trabalho e um merecido feriado, percebi que, na última semana, muita gente comentou sobre aquele texto sobre os jovens que se tornam escravos do emprego e deixam de aproveitar a vida. Confesso que, de início, não tinha me identificado naquela ideia e muito menos naquele contexto social exposto. Mas, em uma nova leitura, consegui captar algumas partes que já fizeram, e confesso ainda fazer, muito parte da minha vida.
Aproveitando o ensejo da matéria, porém, desviando um pouco o enredo, resolvi falar um pouco hoje sobre essa necessidade que temos de sempre nos sentirmos satisfeitos com o que estamos fazendo. O primeiro balde de água fria que jogo aqui é: em quase nenhuma profissão seremos felizes o tempo inteiro. Isso é tão óbvio que, às vezes, acabamos esquecendo e perdendo a cada dia um pouco mais de qualquer sinal de motivação.
Quando trabalhei como advogada, havia muita coisa que eu gostava muito e que me motivava todas as vezes a ficar mais tarde no escritório. Não, eu não estou falando do bônus, mas daquela sensação de “oba! Deu certo, consegui”. E essas conquistas me seguraram por muito tempo e, confesso, consistiram um grande motivo para que eu pensasse 1, 2 ou 3 vezes quando percebi que aquilo tudo tinha perdido o sentido para mim. Hoje, na faculdade de Jornalismo, tem muitas coisas que sinto falta na minha outra profissão, mas, também, tem tantas outras motivações que me fazem levantar de manhã para voltar à vida de estágio e chegar em casa quase no dia seguinte depois de algumas horas de aula.
O que quero dizer a vocês é que, não esperem encontrar um emprego que você ame todos os dias da sua vida. Em todos os lugares que você for trabalhar, com certeza você terá que ralar bastante para mostrar serviço, atingir seus objetivos ou, pelo menos, não ser demitido (para aqueles que não almejam promoções etc). Mas, por outro lado, não viva totalmente para o seu trabalho, porque, assim, você terá tempo de descansar e abrir a cabeça para olhar também a parte boa e que te faz também levantar de manhã para encarar mais um dia na labuta. Viver só do dinheiro do bônus e de cargos não traz, nem de longe, uma completude que te sacie e faça raciocinar efetivamente naqueles dias que estamos com vontade de mandar todo mundo para aquele lugar.
Por que vocês não aproveitam esse fim de semana para pensar um pouco sobre o que esperam do futuro profissional e como vocês esperam chegar até lá? É nessas e outras que conseguimos parar um pouco dessa correria diária para colocar em ordem de prioridades o que queremos do nosso dia a dia, enxergar soluções para rotinas que não estão dando mais certo ou lembrar daquele sentimento de satisfação quando conseguimos nos superar com nossos feitos no trabalho.
Bem pessoal, acho que por hoje “filosofei” bastante aqui na coluna, então, vocês já devem estar cansados e loucos para curtir logo a sexta feira (nem que seja junto com o travesseiro!).
Semana que vem tem mais. Fiquem à vontade para comentar e sugerir novos assuntos! Até lá!
Beijos
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