Um caso curioso e ao mesmo tempo polêmico aconteceu no último domingo na delegacia de Timóteo Eising, uma pequena e pacata cidade do interior de Santa Catarina.
Claudius Rudlof, um descendente de alemães, de 29 anos, conhecido como “alemão”, que estava foragido da Justiça e que se costumava passar por pastor evangélico foi preso no domingo após uma briga com sua esposa.
Durante a discussão a esposa do acusado foi brutalmente agredida com vários socos, foi sufocada com um pedaço de espuma até perder a consciência. Os vizinhos acionaram a polícia que imediatamente levaram o acusado até a delegacia.
Os pais do acusado pediram então o auxílio de um advogado conhecido da família, que estava participando de um jogo de futebol entre amigos, mas interrompeu tudo e partiu para a delegacia atender o seu cliente.
O delegado Matheus Fritz ao chegar na delegacia ao se deparar com um homem loiro, vestindo terno e o advogado, um negro que usava uma camisa do corinthians, não teve dúvidas, se dirigiu ao homem negro, deu um tapa em seu rosto e disse: você vai ficar naquela cela ali enquanto eu falo com o seu advogado!
O advogado, perplexo com o acontecido tentou argumentar e o delegado o agrediu novamente com mais dois ou três socos e disse: eu não converso com bandido, cale sua boca!
Apenas após a intervenção dos policiais militares é que o delegado percebeu que havia cometido um erro.
O advogado então registrou um boletim de ocorrência contra o delegado e disse que estuda processar o delegado e o estado de Santa Catarina pelos constrangimentos que sofreu.
O delegado tentou se justificar dizendo: “vi um loiro de terno e um preto com a camisa do corinthians, tinha certeza que o negro era o acusado e quis dar uma lição nele”
Alegou ainda que é comum agredir os acusados, pois isso os intimida e impede que cometam novos delitos.
Ah e o cliente do advogado permanece preso.
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