Kamilah Brock, banqueira de 32 anos de idade, processou a cidade de Nova York, EUA, no início deste ano por danos não especificados, afirmou que os seus direitos constitucionais foram violados e que foi vítima de racismo.
Após ser abordada por um policial num semáforo no bairro de Harlem, o oficial, que não foi identificado, questionou-a por as suas mãos não estarem ao volante.
Kamilah justificou dizendo que era porque estava vibrando com uma música e que não entendia isso como um problema, já que o sinal estava vermelho.
O oficial pediu que ela saísse do veículo e a mulher foi levada a uma delegacia de polícia onde permaneceu por horas, mas sem ser acusada de qualquer crime.
Ela foi, então, orientada a retornar no dia seguinte e buscar por seu carro, um BMW 325ci, modelo 2013.
Quando voltou, no dia seguinte, a polícia não acreditou que ela era a proprietária do veículo de luxo e algemou a dizendo que a levariam ao carro.
No entanto ela foi levada a ala psiquiátrica do “Harlem Hospital”, onde foi despida, forçada a tomar lítio e sedativos potentes foram injetados no seu corpo.
Ela contou ter acordado com um dos funcionários a tirar-lhe as roupas íntimas antes de “adormecer”.
Quando acordou no dia seguinte, sentiu como se estivesse num pesadelo e não entendia por que aquilo estava acontecendo.
A equipe médica acreditava que Kamilah tinha Transtorno Bipolar devido suas afirmações: de ser a proprietária do carro, sobre o seu trabalho e da sua conta numa rede social, onde disse que era seguida pelo presidente Barack Obama.
A mulher ainda teve que pagar a conta do hospital no valor de cerca de 12mil dólares.
O advogado dela, Michael Lamonsoff, disse que a sua cliente foi discriminada porque é negra e alegou que uma mulher branca não teria passado pela mesma experiência.
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