Salve! Salve! Pequenos gafanhotos ávidos por saber.
O aluno de Direito realmente é um ser a ser profundamente estudado. O cidadão vive para estudar, basicamente não precisa praticar a profissão no início de curso, e tem tudo para, pelo menos, aprender a parte teórica da sua profissão ligada ao direito, seja ela qual for.
Ainda no semestre passado, apliquei a última prova tentando ajudar as minhas lindas amebinhas que nada sabiam de Processo Civil. A intenção era aumentar a média da turma, já que mal compreendiam as teses básicas do processo.
Como muitos não são nem estagiários, não tem a mínima noção de como tramita um processo, e muitos deles na primeira prova não sabiam responder que a contestação era a peça que apresentava a parte Requerida manifestando acerca da petição inicial.
Pois bem, na confecção da última avaliação de 2015, e já pensando na minha virada de ano na Bahia, fiz uma prova com uma questão valendo 2,0 pontos (a prova valia 5,0 com os outros 5,0 em notas de trabalho) citando o artigo do Código de Processo Civil da Petição Inicial (art. 282).
Transcrevi o artigo e seus incisos no enunciado da questão, a fim de que o aluno os usasse para responder quatro questões discursivas. Em resumo, estava de graça, eram dois pontos praticamente dados!
Mas, minhas lindas amebinhas conseguiram fazer o impossível: marcaram (todos eles) Verdadeiro ou Falso nos incisos do artigo (isso mesmo), e o pior, nenhum aluno colocou todos os incisos verdadeiros! Como se não bastasse só isso, duas amebinhas ainda marcaram FALSO em todos eles!
Quanto as respostas subjetivas, nem preciso comentar, não é? Precisei ficar mais tempo na faculdade, produzi uma prova de recuperação de nota para mais da metade da turma, e precisei adiar minha preciosa viagem em dois dias, pagando uma taxa super gorda para mudar a data do meu voo.
Pois é. A cada semestre piora. Cada vez mais minhas amebinhas chegam desprovidas de cérebro. Quero até ver como vão ser as deste ano.
Um beijo do seu amado professor.
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