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sexta-feira, março 11, 2016

AMADO CENTE, O PROFESSOR DE DIREITO - NÃO SEI SE SOU O PAI, POIS FOI NUMA ORGIA

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Salve, salve, pequenos gafanhotos ávidos por saber.

Essa semana parecia ser mais uma normal, como qualquer outra, até que apareceu mais uma amebinha na Prática Jurídica para animar o final da semana.

Como é sabido de vocês, ávidos leitores que buscam alguma educação jurídica, ministro aulas de Prática Jurídica. Na minha segunda turma, os alunos já tem certa liberdade em peticionar, principalmente no que tange a área de família.

No nosso Núcleo de Prática Jurídica ainda ontem, um dos meus melhores alunos atendeu um cidadão que recebeu uma investigação de paternidade em seu nome, com a mulher acreditando que ele fosse o pai, mas deixando em dúvida na petição inicial.

Esta amebinha, já conhecida como nerd por nós, professores, ficou sob a responsabilidade de contestar, e me prometeu entregar ainda no fim da aula a defesa. Eu, confiando demais, e não lembrando do caso do aluno da semana passada, autorizei.

Ele me informou que estava pronta, observei a peça por alto, com muitas laudas e muitos documentos juntados, inclusive com fotos. Confesso que fiquei orgulhoso pela dedicação, e lendo só os fundamentos jurídicos e pedidos, assinei e pedi para o estagiário da faculdade protocolar.



Na volta, ainda no fim da tarde de ontem, tive tempo para ler a narração fática... eis que... isso mesmo... eu não acreditei no que li.

No escorço fático (assim por ele mencionado), houve a explicação mais hilária que eu já vi na minha vida para a negatória de paternidade. Segue um parágrafo:

"O contestante nega ser o pai da criança, pois não chegou a mãe do investigante. Mesmo tendo sido uma noite de orgias, com vários participantes, o investigado limitou-se a uma única cópula com outra pessoa da roda, chegando a conclusão que a Contestada não havia beleza suficiente para atrair seus instintos masculinos na horda sexual".

Eu não acreditei no que li. Estava lá, novamente assinada por mim. Por curiosidade, perguntei o que eram as fotos ao amebinha por whatsapp, e ele me disse que eram da orgia. Fiquei surpreso, mas não dei bronca ou nota baixa porque quero ver o resultado disso.

A sorte é que a vara é célere, e prometo a vocês que apresentarei o resultado disso assim que sair. Esperemos a impugnação.

Então, gafanhotos, vejamos se a estratégia funcionará. Se sim, deixarei de chamar esse aluno de amebinha.

​Um beijo do seu amado professor!​

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