Reviravolta mais do que inesperada nas eleições presidenciais. O Partido dos Trabalhadores superou as divergências internas e selou acordo para lançar o ex-ministro Joaquim Barbosa à Presidência da República no lugar da presidenta Dilma Roussef.
Segundo integrantes do partido, a atual presidenta não digeriu bem a notícia e cogita inclusive deixar o PT e fundar o seu próprio partido, o PDEX - Partido Dos Ex-Companheiros.
Segundo fontes internas ligadas ao PT a notícia vem sendo tratada com o mais absoluto sigilo e foi extremamente pensada, pois muito se estudou a possibilidade de substituição da candidata às portas da eleição.
Porém com o cenário desfavorável à presidenta nas últimas pesquisas de intenção de voto que foram divulgadas, lideranças do partido, optaram por seguir os conselhos do ex-presidente Lula e indicar um novo nome à presidência.
Nomes como Eduardo Suplicy, Tiririca e até mesmo Lula, foram aventados para assumir o lugar de Dilma, mas foi o próprio Lula quem sugeriu o nome do ex-ministro Joaquim Barbosa.
“O ministro sempre foi um amigo do PT e da democracia, uma pessoa extremamente lúcida e ponderada. Acreditamos que com o seu carisma e a sua sede de justiça, ele seja o melhor nome para assumir o comando do Brasil.” Disse o ex-presidente Lula.
Agora os petistas buscam o aval da presidenta pra ingressar na chapa como vice, porém existe uma forte resistência ao assunto.
Dilma ainda não concordou com a inversão da chapa, contudo o anúncio de Joaquim Barbosa como candidato pelo PT deve ser anunciado oficialmente na próxima quarta-feira, já que segundo a lei os partidos teriam até o próximo dia 15 para as últimas alterações nas chapas.
O ex-ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula e considerado próximo ao PT, Rodolfo Timelo Rego visitou Barbosa na tarde desta sexta (5). Com seu aval, começou a consultar os governadores do PT sobre mudança na chapa.
Ele quer dar caráter coletivo à decisão e agora buscará entendimento sobre o vice até a reunião da executiva. "Vou fazer um trabalho de afunilamento. O ideal é chegar com dois nomes. Ou um", disse.
Barbosa sinalizou ao PT que respeitará as duas principais exigências do partido: respeitar os acordos regionais fechados à sua revelia, em Estados como Rio e São Paulo, e incorporar o discurso desenvolvimentista.
Embora tenha se recusado a falar publicamente sobre política, o ex-ministro repetiu a aliados que era preciso manter o projeto da chapa e que entende ser a melhor hora para ser candidato à presidência.
Fonte: Notícias Embusteiras
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