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terça-feira, agosto 21, 2012

Abismada Bea - Bebidas, drogas e outras desculpas...

Beatriz N.E.D.


Porque honestamente nada disso é o problema de fato, o sujeito que é; imbecilidade surge antes do uso de álcool ou drogas.

Mas cada um com o “seu jeitinho”, então vim para falar da incoerência policial e jurídica em certos casos, sendo que notoriamente o foco é o evento causado por uma estudante de direito na última sexta feira.
Segundo o titular da Delegacia de Delitos de Trânsito de Vitória a situação acarretou em quatro autos de infração (dirigir sob influência de álcool, entrega de veículo à pessoa não habilitada, dirigir veículo sem habilitação, estacionamento em local proibido) e parece que também indiciarão criminalmente por dano qualificado ao patrimônio público porque queimar dinheiro é mexer com a Casa da Moeda. Pois bem. Frente a tantas leis, construções doutrinárias e jurisprudência, me questiono:

- Será que serviram nescau morno e deram cobertas enquanto levavam a criatura para casa?

Meu Deus, ow! Ela fez o que queria, falou babaquices em nome de estudantes que ela nem conhece, dormiu numa boa naquela noite e juntando miseravelmente todas as possíveis penas, ela terá no máximo cinco anos de detenção! Na hora que era preciso carregar pra delegacia nada foi feito, então, pra mim, não adianta nada ter um monte de previsão legal do que seria feito em um caso desses se nada acontece no momento necessário.
O que indigna mais? Ela estar certa sobre a ineficácia da lei... Uma recém-saída-das-fraldas, pseudo-estudante teve a empáfia de questionar as punições enquanto claramente estava toda errada e mesmo assim nada aconteceu. Acredito piamente que se não houvesse um registro público com filmagens e tudo mais nenhuma dessas “pós-punições” teriam sido levadas em conta.
 Bebeu, se divertiu, não deu a mínima para a segurança de ninguém, falou o que queria e foi pra casa. Mais uma vez o “tirar sarro”, imprudência, folga, falta de educação e desqualificação profissional, estão ficando banalizados e poucos se espantando e lutando contra.
Isso não é uma questão de moralidade, acredito sinceramente que cada um faz o que bem entender com a sua vida e dar pitaco é um direito cedido pela pessoa.
Isso é uma questão de respeito e segurança porque todos devem respeitar o próximo, seja por limitação legal ou por bom senso.
Isso é sobre terem-se previsões e a necessidade de aplicá-las quando o sujeito não tem discernimento para evitar prejuízos.
Isso é sobre nós e a qualidade de vida que estamos tento.


“Antes de abrir a boca pra falar demais
Não esqueça
Meu mundo você é quem faz...”
(MV Bill – O bagulho é doido)



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