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terça-feira, setembro 11, 2012

Diário de um Estagiário – Primeiras Impressões

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primeiras-impressõesBom dia, nobres e ilustres!

Aqui e agora têm início o “Diário de um Estagiário”, espaço este que será destinado a levar semanalmente até vocês, sofredores, a batalha diária (ou não) que é ser um estagiário de Direito.

Quem aqui vos escreve é um humilde estudante (lê-se frequentador) do curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú – SC, famosa cidade conhecida pelos altos índices de prosperidade, ostentação e libertinagem, vida essa que não condiz com a classe econômica dos estagiários, e portanto, sendo posteriormente substituída nessa coluna por falência eventual, moedas de baixo valor e onanismo.

Mas houve um tempo meus caros onde nem tudo era assim, façamos então uma nostálgica viagem a um passado não tão distante.

A pouco você ainda estava no Ensino Médio, e em meio a todos os pensamentos sobre relacionamentos/fornicação/faixa etária da balada, eis que em uma tarde de ócio ao som de jingles de candidatos políticos, você acaba se perguntando: “que merda farei da minha vida?”.

Tão logo, repleto pelo sentimento de justiça e cativado pelo status de magistrado, ou simplesmente por não querer fazer Administração, decide cursar Direito e se tornar um DOUTOR.

Ainda achando que Vade Mecum é algum tipo de comida árabe e conhecendo apenas a “Lei de Gaga”, você, jovem e futuro dado estatístico da OAB, parte para seu primeiro dia de aula. E é ali mesmo que seus sonhos começam a ser destruídos a ficha começa a cair.

Já consciente de que seus cinco futuros anos de dedicação/noites mal dormidas não serão integralmente compostas de terno, gravata e palavras em latim, bem como não querendo depender de seus progenitores melhores abastados, resolve buscar uma fonte de renda digna e encontra como melhor opção o célere ofício, tão amado e ao mesmo tempo tão odiado, o ESTÁGIO.

Seja peticionando, digitalizando ou protocolando. Ou até numerando páginas, fazendo café, trocando o galão d'água, acumulando pontos no CityVille, reclamando do salário, não importa! No fundo tudo gerará um aprendizado e cedo ou tarde você acabará ouvindo um “poxa, como eu queria poder fazer um estágio...”.

Então é isso minha gente, seguimos matando um leão por dia, resolvendo (e levando a culpa) os incontáveis problemas contenciosos que na maioria das vezes foram causados por um colega de “profissão”.
Como já diria o bordão do Livan: “Sofredores, uni-vos!”, pois meus colegas estagiários sabem, a culpa é e sempre será nossa!

Assinatura Christian

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