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terça-feira, maio 28, 2013

A vitória

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doutoradoAmigos, hoje a coluna será diferente. Hoje gostaria de dividir uma importante conquista com vocês.

Sexta feira passada defendi minha tese de doutorado na USP e fui aprovado e gostaria de dividir esta vitória com vocês.

Fazer o doutorado exigiu muito comprometimento e muita renúncia. Renúncia de poder estar presente na vida dos que me são caros e renúncia ao sono.

Mas também fez parte do prazer da investigação, por causa da curiosidade inerente a toda e qualquer pesquisa científica.

E você que acompanha esta coluna e sonha em ser advogado, ou juiz, ou promotor, ou defensor, ou delegado ou qualquer outra coisa eu queria te dizer algo que já escrevi no facebook e acho importante dividir aqui.

Porque você sonha o que sonha? Esta pergunta é importante, muito importante. Talvez a mais importante.

Porque você sonha o que sonha quer dizer, o que te move? Porque você quer ser tanto tudo isso que almeja?

Porque sonhar em ocupar uma função pública achando que isso vai te dar grana ou estabilidade é normal, no entanto, é um bruta equívoco. Equívoco porque não vai te dar grana. Estabilidade sim, mas grana não.

Mas, o que é pior, não vai te dar felicidade. E nessa vida, meu irmão, nessa vida temos que ser felizes.

Eu tive o privilégio de trabalhar em um lugar que odiava. Sim, privilégio. Porque isso me ensinou: trabalhar com algo que não gosta não dá. A vida é importante demais para isso.

Então meu amigo, o que representou o doutorado para mim? O coroamento de minha curiosidade científica. O título só representa isso.

No doutorado um professor disse: não é o título que valoriza vocês, vocês que valorizam o título com sua pesquisa. O mesmo vale para o resto: ser juiz, advogado, etc, não te torna melhor. Você que engrandece cada uma destas profissões com sua conduta diária.

E lembre-se, uma última coisa que aprendi com o doutorado: nós não somos melhores do que ninguém. O doutorado foi uma lição de humildade para mim e, no meu caso, posso dizer, sou o que sou por causa de meu orientador: Professor Antonio Scarance Fernandes. Sem ele eu não teria a vida que tenho hoje (eu encerrei a defesa dizendo isso aos prantos para ele).

GuilhermeMadeira_thumb[2]

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