No mês de aniversário de 44 anos da missão que fez pousar um homem na Lua e o trouxe de volta a Terra, fica por meio da imagem da coluna uma singela homenagem a Apollo 11. Favor poupar as teorias conspiratórias.
Nos últimos dias o clima está meio estranho, aquela sensação de que o “gigante adormeceu” voltou.
PEC’, Joaquim Barbosa, plebiscito, férias, frio, chuva, fome.
Mas no momento estou pensando em outra coisa.
Certa vez me disseram que não é certo fazer com que jovens escolham o que querem fazer "para o resto da vida". Ou talvez eu só tenha lido em algum para-choque de caminhão.
Muitos devem se perguntar: Será que fiz a escolha certa?
Há quase um ano escrevi o primeiro texto dessa coluna, ele falava sobre as primeiras impressões do curso de direito e de toda a transição que ocorre com o início da vida universitária.
Ainda que a noção errônea de justiça se tenha esvaído após a conquista dos "02/10 de advogado”, acho que ainda restam algumas daquelas emoções.
Há três anos, muito me interessavam as coisas, digamos, "fúteis" dessa nobre profissão, que, diga-se de passagem, ainda são atraentes, mas não como antes.
Hoje eu só busco a “verdade”, e é claro, a nova noção de “justiça”.
Durante esse longo tempo estagiando, aprendi a vibrar com cada “concedo ao impetrante a segurança pleiteada”, “defiro a tutela antecipada”, “julgo procedente o pedido formulado” e etc.
Pode ser um pouco sádico, mas tenho "orgasmos jurídicos" cada vez que um vagabundo inadimplente em verba alimentar vai para a jaula.
Acho que está é a típica noção de “ser feliz com o que faz”, não que eu esteja necessariamente fazendo um bem à humanidade, pois no ramo jurídico uma das partes sempre toma no cu sai perdendo.
O que é justo para mim, pode ser injusto para outrem e vice e versa.
Quem sabe se tivesse escolhido ser Astronauta as coisas poderiam ser mais divertidas, porém, garanto, menos gratificantes.
Talvez esse seja o “cimento” para o futuro.
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