Olá amigos.
Iniciamos novembro com mais uma conversa que arrancará alguns minutos do seu dia sem lhe agregar nada intelectualmente (mas é melhor do que compartilhar memes do Poderoso Castiga no Facebook, rá)
Hoje o tema será a pautado na influencia das relações pessoais ante o formalismo dos procedimentos processuais.
Essa modalidade de "choradinha" é popularmente conhecida por Embargo Auricular, que nada mais é do que um "recurso" (divergência doutrinária quanto à tipificação como recurso, ação nova ou incidente processual).
Conforme estudo técnico sobre a jurisprudência dominante do Jus Brasil, fora constatado que para que seu Embargo Auricular seja conhecido e provido, é necessário que haja o cumprimento de dois requisitos objetivamente subjetivos.
São eles o "jeitinhus brasiliensis" e o "amicus magistratum"
O primeiro vem pautado na cara de pau e vontade de levar vantagem sobre a parte contrária. Como são essencialmente necessários para o exercício da advocacia, nada difícil de comprovar. (os advogado piram na generalização)
Já o segundo depende efetivamente da porcentagem de comparecimento nos churrascos ostentação do "Barbosa" (Rei do Camarote do DF) em concorrência com a efetividade das massagens francesas na "E. Gracinha" (um bj para as feministas de plantão) somadas, ainda, a sorte de ter estudado com um assessor da vara do seu processo.
Provido o embargo, você pode anular o processo desde a citação, conseguir uma decisão interlocutória que vai atrasar o processo em mais alguns meses, ou até mesmo fazer com que o processo "desapareça" enquanto em carga do advogado da parte contrária.
Felizmente, o Embargo Auricular rende ao "recorrere", na imensa maioria das vezes, tão somente uma ameaça de representação.
Esse texto é uma obra de ficção de uma mente alienada. "Tantos lugares para me levar e me levam a sério..."
Se fez alguma merda, é mais fácil pedir cinco dias para se manifestar sobre a cagada ou dez para juntar o documento que esqueceu em cima da geladeira.
Conversinha no pé do ouvido não agrega nada.
Até semana que vem.
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