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quinta-feira, setembro 04, 2014

DIÁRIO DE UM CONCURSEIRO – SURTEI NA VÉSPERA DO CONCURSO

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Semana passada eu disse pra vocês que fui aprovada para a fase oral de um concurso qualquer por aí, e, depois de uma notícia dessas, você já deve saber qual é a única coisa que eu deveria estar fazendo. Se você disse “estudando”, acertou. Não precisa ser nenhum gênio para deduzir isso.

Só que nessa vida de concurseiro, nem sempre as coisas saem como a gente quer. E comigo sempre é pior ainda não poderia ser diferente. Quem já é veterano nessa vida de concurseiro sabe bem que isso não é só um projeto de longo prazo, é um estilo de vida.

Eu já sabia disso, mas inventei de ser cavalo do cão e entrar de cabeça nesse negócio, achando que quanto mais eu abdicasse da vida, mais tempo teria para estudar, e, consequentemente, mais rápido passaria no concurso. Comecei então a cortar as coisas supérfluas, tipo viver, cuidar da beleza saúde, e é claro, me exercitar! Chutei o pau da barraca e meti a cara nos livros...

6 meses depois eu estava passando por uma dessas crises que todo concurseiro tem, quando por mais que você tente, não consegue estudar... surtei justamente no mês em que faria 2 concursos... me arrebentei, claro.

clip_image001Mas eu já disse a vocês que o segredo é desistir insistir, então abri minha carteira reuni forças e voltei a estudar. Eu tenho prova esse final de semana e vai ser de lascar, já que é segunda fase e faz um mês que não consigo estudar. Surtei de novo!

Como vi que esse negócio de abdicar da vida não está dando certo, resolvi agir. Abrir mão de tudo e estudar compulsoriamente até daria certo, se você fizesse isso só por alguns dias, ou, no máximo, meses. Mas se for fazer durante anos a fio, a menos que você seja um mutante, você vai surtar meu amigo. A máquina vai dar pau.

Como situações extremas exigem medidas extremas, decidi abortar o Projeto Baranga e retomar o Projeto Poxa Que Coxa voltar a fazer exercício físicos, já que eu estou virando um bagulho precisando oxigenar o cérebro.

Tinha 9 meses que eu não pisava em uma academia. Para evitar encontrar conhecidos (e você já vai saber porquê), mudei de academia e fui malhar na surdina. Quando cheguei lá, para o meu azar, encontrei um velho amigo. Acho que foi castigo. Explico: o cara me viu, me cumprimentou e fez a pergunta fatal: “e aí? Já passou no concurso?”. Eu juro. Não estou mentindo (bem que eu gostaria).

Mas eu tenho a teoria que nada é tão ruim a ponto de não poder piorar. E nesse ponto eu sempre acerto (ao contrário do que faço nas provas). Eis que chegou outro amigo, que aproveitou pra me apresentar a namorada, e, antes que eu terminasse de dizer meu nome, já foi perguntando dos concursos...

Mas não. SEMPRE PIORA! Nunca esqueça disso. E foi aí que brotou um velho amigo de pós, me apresentou a noiva, e PERGUNTOU DOS CONCURSOS! Parece brincadeira (e de péssimo gosto). Eu mudei de academia pra não correr o risco de ouvir essas perguntas, e, além do tiro ter saído pela culatra, ainda vejo que tá todo mundo desencalhando... enquanto o único caso que eu tenho é com o Vade Mecum (e nem sou correspondida).

Parece que levei uma surra (duas na verdade: uma física e uma moral), mas em pouco tempo eu me acostumo de novo. Dor mesmo eu sinto quando lembro que a prova é domingo e não estudei nem metade do edital.

assinaturajuliete

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