Chegou o tão temido dia.
Como diria meu querido professor Damasceno:
É hoje que a chinela canta, que o homem vira menino.
Escrevi esse texto antes da divulgação do resultado da OAB, então se eu sumir e não for publicado nenhum texto meu na sexta que vem, poderá ter acontecido duas coisas:
a) Passei na OAB e minha parceria como colunista chegou ao fim (sentirei saudades).
b) Não passei, tive um surto psicótico, raspei o cabelo, saí correndo pelada no meio da rua e minhas amigas do apartamento mandaram me internar.
Gostaria de deixar registrado que amei passar esse tempo com vocês, dividindo minhas histórias que de tão trágicas chegavam a ser engraçadas.
Na verdade foi uma forma de mostrar que, apesar da distância que separa essa jovem colunista de seus leitores queridos, no fundo todos passamos pelas mesmas angústias, dilemas, esquisitices, ataques de mimimi, TPM, entre outras peculiaridades.
Pode ser no Acre, São Paulo, Paraná, Amazonas, Santa Catarina, no frio, no calor, desde que unificaram o Exame da Ordem, estamos todos no mesmo barco.
E sim, nessas horas saber que não se está sozinho é divino.
Cada comentário que li e cada palavra de incentivo, foi me arrancado um sorriso.
Obrigada por isso!
Agora, quero que você, pequeno pupilo, saiba de duas coisas:
a) Se você foi aprovado, meus sinceros parabéns! Você lutou pra isso! Comemore, vá pra balada, compre um ape, corte essas unhas que estão parecendo com as do Zé do Caixão, vá ao cinema, respire, viva!!!
b) Se não foi dessa vez, leve isso como um término de relacionamento. Lembre-se que um pé na bunda sempre te impulsiona pra um novo relacionamento. Se o XIV Exame terminar com você, se jogue numa relação amorosa daquelas muito loucas com o XV. Tenho certeza que ele te dará o devido valor.
Por hoje (e talvez pra sempre) é só pessoal!
Um imenso beijo no Tum Tum de vocês!
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