Dia desses eu resolvi dar uma chance a “Suits”, série que já me foi recomendada por bastante gente. Vi só o primeiro episódio e mesmo não sendo assim um primor (mas é bem legal), me deu uma saudade grande de séries de advogados. Porque eu adoro séries de advogado. Quando elas são boas elas são ótimas, viciantes, reconfortantes, tem casos do dia para a gente ver sem compromisso de ter que seguir a temporada toda etc etc. Então aí vai uma listinha de 5 séries de advogado que você deveria ver, não por ordem de preferência ou de importância. Por ordem de eu ir lembrando.
1. "The Good Wife"
Consegue juntar as duas coisas que fazem uma série dar certo por bastante tempo: bons casos do dia (e adoramos bons casos jurídicos, né) e uma boa história de vida dos personagens. Aqui, o título é pelo fato de a personagem principal, Alicia, ser mulher do promotor de Justiça de Chicago, pego num escândalo envolvendo prostitutas. Ele vai para a cadeia, ela tem que retomar a carreira de advogada largada há tempos para poder sustentar os filhos. E aí, amigos, que série linda. Tem uns altos e baixos, é verdade, mas os altos são muito altos. O título fica meio obsoleto em pouco tempo porque o fato de ela ser mulher de quem é vai importando cada vez menos – e sua carreira, os casos do dia e sua vida pessoal vão ficando melhores. Eu tinha largado no meio da temporada passada e acabei de retomar. E aí não me conformo: como assim eu tinha abandonado a boa esposa?
2. "How to get away with murder"
Já é tipo a quinta vez que eu falo desta série aqui, eu sei. Mas é que é bem boa e está ficando melhor a cada semana. Uma advogada criminalista que é professora de uma universidade usa seus alunos nos casos em que defende – e aí tem a média de um caso novo por semana e seus desdobramentos (e os alunos aprendem lições sobre como livrar alguém no tribunal). Mas o mais legal é que a temporada toda se passa em flashbacks depois que seus alunos se envolvem num assassinato. E aí, caro leitor, é impossível desligar o episódio sem morrer pelo próximo.
3. "Damages"
Não é o que se pode chamar de uma tradicional série de advogados. Não tem cenas no tribunal, não tem ninguém gritando “objection” nem nada (amo objection). E ainda assim é a melhor série de advogado já feita e uma das melhores séries sobre qualquer assunto ou profissão da história, sem exagero. Patty Hewes, vivida por Glenn Close, é uma advogada poderosa que não mede esforços nem economiza em métodos não muito ortodoxos para conseguir o que quer. Cada temporada (são cinco) tem uma história com começo meio e fim e – aí está a beleza da série – flashbacks e flashforwards se misturam e vão construindo o quebra-cabeça da trama, que sempre é baseada em algum caso real. É imperdível, apenas.
4. "Boston Legal" (Justiça sem Limites)
Essa série é uma combinação tão belíssima de assuntos sérios e discussões profundas com personagens meio pitorescos que é difícil saber o que é melhor, a parte séria – e aí tem um dos melhores textos da história da TV, pelas mãos de David E. Kelly, tratando de questões profundas, importantes, impactantes – ou a parte divertida, já que o escritório de advogados onde tudo acontece não tem ninguém muito normal. E aí tem Denny Crane, que personagem incrível. E aí tem Alan Shore e meu amor eterno e verdadeiro por James Spader. E a amizade dos dois, uma grande história de amor.
5. "Ally McBeal"
Ela pesava menos de 50 quilos, tinha alucinações (tipo um bebê dançante, lá nos anos 90) e foi acusada de matar o feminismo. Enquanto tentava achar o homem ideal e imaginava Barry White cantando no seu quarto, Ally McBeal trabalhava num dos escritórios mais nonsense que já houve – em que o cenário principal era o banheiro unissex - e, como na outra série de David E. Kelly, nos divertia horrores enquanto discutia assuntos sérios e levantava discussões bem boas sobre machismo, assédio sexual etc etc. E, no fim do dia, ia todo mundo para o bar que tinha o karaokê mais legal da vida.
Fonte: Legendado
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