Salue homo sapiens!
06h00min. O celular desperta tocando “I Feel Good” do James Brown. Deixo tocar a “soneca” por mais uma meia hora. Dou uma espreguiçada, levanto as mãos para os céus e agradeço por mais um dia. Fico ali, na cama, por alguns minutos, olhando para o teto e mentalizando como será o meu dia. O que farei, aonde irei, como vou aproveitar cada minuto? Levanto cheia de planos infalíveis e pronta para ser a nova dona da “lua” (sic – saudades de gastar toda a minha mesada em gibis da Turma da Mônica – aliás, saudades de ganhar mesada). Banho. Creme. Perfume. Escova de dente. Café na minha xícara preferida. Enquanto isso, meu pai senta à mesa e liga a máquina da depressão ambulante televisão. A programação é sempre a mesma: a tragédia que matou dezenas de pessoas, o assassinato que deixou a cidade em choque, o recém-nascido jogado no lixo, o aumento da luz, da gasolina, os problemas políticos, econômicos e sociais, o ataque terrorista, o avião que sumiu do mapa... Opa. Hora de ir para o estágio. Do estágio para o trabalho, do trabalho pra faculdade, da faculdade para o supermercado, a história se repete: o motorista estressadinho, o apressado na fila do supermercado, a atendente que está na TPM, o cliente que reclama do preço, a amiga que brigou com o namorado, a prova que não tinha nada do que o professor mandou estudar, o resultado negativo do concurso público... UFA. SÓ QUERO A MINHA CAMA.
Porque estou lhe falando tudo isso meu caro leitor? Simples. Um concurseiro precisa manter-se motivado. Porque quem faz concurso, ‘não faz PARA passar e sim ATÉ passar’ (sábias palavras da minha professora de Direito Notarial – concurseira há 5 anos). E as provações no meio do caminho são tantas que, se você não estiver bem motivado, você vai desanimando, ou, como diria o lageano, ‘desacorçoando’. E toda aquela energia que você tinha quando decidiu estudar até passar no concurso público foi sendo dispersa pelos percalços da vida. Se durante o meu dia eu não souber como lidar com determinadas situações, ao final do dia, me sentirei como se tivesse levado uma surra da vida. Percebi que ‘no final das contas’, o meu desempenho depende da minha auto estima, e a minha auto estima depende da minha auto motivação.
Motivação é a chave: e todos nós precisamos. Eu, por exemplo, preciso criar vergonha na cara e me auto motivar para ir à academia – porque se tem duas coisas que eu quero nessa vida elas são: comer e emagrecer. Aquelas cenas de casais fofinhos dividindo a comida nunca vão acontecer comigo – eu não vou dividir minha comida com ninguém. Meus vestidos não são mais tomara que caia, agora são tomara que caiba. Lema da minha vida? Não deixo para amanhã o que eu posso comer hoje. Pra quem é o primeiro pedaço de bolo do meu aniversário? Pra mim, óbvio. E o segundo também... Parei.
Voltando ao assunto, o que você pensa, escuta, e vê reflete nas suas atitudes, no seu posicionamento diante da vida e das circunstâncias. Por isso a importância de cuidar dos pensamentos, do que escuta, do que assiste... Se tiver a opção de escolher, escolha algo que vai te trazer algum benefício, seja ele físico, científico, ou espiritual. Lembrando que, a motivação nunca virá de algo ou alguém, senão de você mesmo. Mas a inspiração... Essa eu posso te ajudar!
Experimente ouvir uma música animada – até porque você não pode estar se sentindo pra baixo e colocar uma música ‘corta pulso’ estilo ‘o destino deve estar nos olhando decepcionado, que pena, que pena’... Ou aquela do Ghost, Whooooaaahhhh myyyyy looooveee, my darliiinggg... Tenho uma amiga que diz que quando estamos tristes devemos nos afundar de vez - se trancar no quarto sozinho e ouvir Jorge e Mateus, chorar litros, para depois se sentir bem. Eu discordo... Assistir um filme daqueles que te fazem querer levantar do sofá e dominar o mundo estilo Pinky e o Cérebro, ou ler um bom livro também funcionam para mim. Então, segue minhas indicações para você que precisa de uma inspiraçãozinha pra estudar aquele santo edital:
Músicas:
· “Tente outra vez” do Raul Seixas
· “Pro dia nascer feliz” do Cazuza
· “Dias de luta, dias de glória” do CBJr
· “The sound of Sunshine” do Michael Franti & Spearhead
· “Upside down” do Jack Johnson
· “Casinha” do Armandinho
· “Pisando descalço” do Maneva
Filmes:
· “O Concurso” – filme brasileiro, muito engraçado!
· “Não aceitamos devoluções” – comecei a assistir e pensei: que bela bosta. Terminei agarrada no travesseiro, chorando desesperada, pensando na vida, na tal da felicidade e no que realmente importa.
· “A vida é bela” – é o filme mais lindo que vi na vida! Se eu tiver metade da positividade e leveza para levar a vida que o personagem Guido tem, talvez eu possa dizer aos meus netos que aprendi a viver.
· ‘‘As aventuras de Pi” – O cara DOMOU um tigre no meio do mar dentro de uma canoa. UM TIGRE. NO MEIO DO MAR. DENTRO DE UMA CANOA. Sem mais.
· “Quem quer ser um milionário?” – Pra cada pergunta, uma resposta. Mas o detalhe está exatamente na resposta: foi a vida quem o ensinou...
· “À procura da felicidade” – Não desistir jamais, lutar sempre, foco, fé, força... Garanto que até o Chuck Norris chorou assistindo esse filme.
· “Meu nome é Radio” – SUPERAÇÃO. É um tapa, aliás, um soco na cara da sociedade. Brilhante! E o mais legal: baseado em fatos reais.
Livros:
· “O poder milagroso de alcançar riquezas infinitas” do Dr. Joseph Murphy – eu simplesmente amo esse livro, porque foi ele que mais inspirou a minha busca pelo auto conhecimento, pelo cuidado com os pensamentos e pela positividade. Não foi o melhor livro que li, mas é o que mais influenciou minha vida – até hoje. Rolou uma química daquelas violentas, tipo aquela que rola entre mim e o Johnny Depp.
· “O Livro da Transformação” do Osho – Tem umas parábolas legais pra refletir... e vamos combinar, Osho é o cara.
· “Auto Liderança” do Suryavan Solar – ele tem uma Organização fundada em uma montanha do Chile onde não há celular, televisão, dvd, computador, notebook, tablet, você toma banho no rio independente de ser inverno, e come só comidas naturais provenientes da natureza, e ainda assim, milhares de pessoas pagam uma nota pra passar alguns dias ou meses lá (inclusive eu, um dia, espero) – preciso dizer mais alguma coisa?
· “Quem mexeu no meu queijo?” do Spencer Johnson – livro delicioso pra ler na sacada, na praia, na rede... Pequeno e fácil de interpretar.
· “Desperte o seu gigante interior” do Anthony Robbins – vou transcrever uma frase e depois você me conta se ficou curioso pra ler o livro: “se você não pode, você deve, se você deve, você pode.”
· “Problemas? OBA!” do Roberto Shinyashiki – Instigante e entusiasmante! Shinyashiki é autor de vários livros de auto ajuda que são de uma linguagem bem acessível.
· “Bases para tua conduta” do Carlos Raumsol – esse livro é pequeno, pode ser lido em um dia, e é de grande valia. O autor é fundador da Logosofia, da qual já comentei em outro post.
Bons estudos, e toda energia positiva!
Nos revisemus post septimanam!
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