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terça-feira, novembro 03, 2015

DOUTOR COXINHA – JUÍZES MEDÍOCRES

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Olá nobres e ilustres doutores do maravilhoso mundo das leis, tenho de confessar que por vezes já cogitei a possibilidade de ingressar na carreira judiciária, no entanto, sempre fui vencido pela razão, especialmente por dois motivos: O primeiro, de menos relevância, é a questão financeira, uma vez que a remuneração de um juiz é praticamente o honorário de uma de minhas mais simplórias ações. O segundo motivo, o mais nobre, é a minha condição intelectual, que por certo não gostaria que fosse comparada a de um reles magistrado.

Há mais de 30 anos estou no meio jurídico e com o muito pesar informo aos jovens postulantes de hoje: o Juiz que analisará seu processo, por certo é um pacóvio, também tido por pascácio, lorpa, cretino, basbaque, estafermo, inútil...

Ao contrário do que a grande maioria pensa, magistrados são mimados e imbecis, tanto os “antiquados” que vem de uma época em que se achava que juiz era Deus, quanto os mais “moderninhos” que tem certeza que são deuses. Se adicionarmos isso a uma boa pitada de insegurança com autoengano e hipocrisia tem-se o perfil dos nossos juízes.

Tais fatores associados à absoluta falta de originalidade e conhecimento, resulta no que vemos hoje: juízes que se preocupam mais com o seu status que com fazer sua função bem feita, vindo assim a delegar seu trabalho aos seus decrépitos e despreparados serventuários, que há pelo menos duas décadas se esqueceram de morrer e que competem entre si para determinar qual é o mais incompetente... Isso quando não sobra para o estagiário fazer todo o serviço.

Australian-Valuers-Litigation

Tenho certeza que eu não sou o único postulante sensato no mundo que pensa assim, ou que, pior, tem de conviver com essas criaturas desfilando pomposos no alto de sua arrogância e ainda ser obrigado a sorrir para eles ou bater palmas quando os mesmos recebem uma ou outra homenagem feita por outro sujeito igualmente idiota que por corporativismo de intelectos medíocres o premia por qualquer sentença inexpressiva, ou por “defender a justiça” ou outra insignificante premiação.

Pouca coisa nessa vida amargurada causa-me espécie como a referida condição intelectual destes servidores públicos, portanto conclamo aqui uma moção de repúdio contra a mediocridade no judiciário! Convido todos os colegas de classe a endereçar suas petições para o “Esse Lentíssimo M.M. (Medíocre Magistrado) Sr. Dr. Juiz de Direito”. Espero, assim, que esse apelo chegue até a AMB e que a mesma mude seu slogan de “judiciário ao alcance de todos” para “judiciário a alcance de poucos (merecedores)”.

Finalizo minha fala de hoje com a inefável frase de Albert Einstein que diz que: “Somente duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que diz respeito ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta.”

E lembrem-se: Só tem vida difícil quem não se esforça!

Coxinha

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