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segunda-feira, fevereiro 29, 2016

DE ENGRAXATE À JUIZ DE DIREITO

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Bahia de Jorge Amado, Caetano e Ruy Barbosa. Bahia, que foi celeiro de bambas da cultura brasileira, também foi berço de Nilton Santos de Oliveira, que poderia ser apenas mais um nordestino, negro e pobre nascido no interior do Brasil, mas que, por causa de sua persistência e, acima de tudo, dos estudos, hoje é quem bate o martelo da Justiça e faz a lei ser cumprida. 



Natural de Prado, na costa baiana, e morando em Araçatuba desde 1997, dr. Nilton é hoje, com 58 anos de idade, juiz da 1ª Vara de Família no município. Contudo, até poder se cobrir com a toga, um dos símbolos dos magistrados, passou por vários desafios e situações que serviram de combustível para trilhar a sua história em busca de um sonho.

Filho de uma lavradora analfabeta e de um pai com pouca leitura, o estudo esteve, desde cedo, permeando a vida do magistrado. Aos 8 anos de idade, viu seu pai vender tudo que tinha e se mudar com a família para Vitória da Conquista, onde os filhos teriam mais condições para estudar. “Embora quase analfabeto, meu pai sempre se preocupou com a nossa educação. Mesmo com todas as dificuldades financeiras, nos manter na escola foi sempre uma das prioridades”, disse Oliveira. 


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