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sexta-feira, agosto 28, 2015

ADVOGADO É EXPULSO DE FÓRUM GAÚCHO POR USAR GRAVATA COR DE ROSA

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O advogado gaúcho,  Astolfo Barroso  Pinto, de 37 anos, foi impedido de participar de uma audiência no Fórum da cidade de São Sebastião da Pureza, no Rio Grande do Sul, porque estava usando uma gravata cor de rosa.

Astolfo contou que foi até o Fórum no dia 27 de agosto para realizar uma audiência de conciliação, mas foi impedido de realizar a referida audiência.

“Ao chegar ao Fórum, fui notificado pelo porteiro de que o juiz da segunda vara era muito conservador e não ia gostar da cor da minha gravata, mas eu achei que era uma piada” contou o advogado.

Mas para a surpresa do advogado, o aviso do porteiro não era uma brincadeira e assim que adentrou na sala de audiências foi recebido aos berros pelo juiz.

“Ele gritava e dizia que gaúcho macho não usava gravata cor de rosa, nem se fosse presente de mãe“

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“Acabei me assustando muito com a postura do juiz, mas como estava acompanhado de minha cliente, tentei contornar a situação e informei para ele que iria tirar a gravata para evitar maiores constrangimentos.”

Mas de nada adiantou a explicação de Astolfo, pois o juiz disse que mais desrespeito que usar gravata cor de rosa era realizar a audiência sem estar devidamente trajado.

Irredutível, o juiz Rudolf Oranoslob requisitou um policial e pediu que expulsasse o advogado das dependências do fórum, segundo relato do próprio Astolfo.

“Nesse instante, pedi para falar com a juíza que era a diretora do fórum e também que fosse chamado um representante da Ordem dos Advogados”, disse.

Foi quando, segundo o advogado, o policial o puxoupela gravata cor de rosa. “Ele saiu me arrastando”.

Procurado para comentar a denúncia, o juiz Rudolf Oranoslob, que é membro do Espaço de Tradições Gaúchas, conhecido como “Bah Tchê” disse que advogado gaúcho não pode se portar como um afeminado e se abrir exceção para gravata cor de rosa, dentro de pouco tempo advogados passariam a fazer audiências usando saias e vestidos.

O advogado registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da cidade. Ele protocolou também denúncia na Corregedoria do Tribunal de Justiça.

A OAB preferiu não se manifestar sobre o caso.

Fonte: Embuste News

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