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quarta-feira, janeiro 15, 2014

EXTRA PETITA - NÃO IMPEÇAM O ROLEZINHO #FREEROLEZINHO

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Nós, os paulistas, não temos o litoral mais bonito do Brasil, além disso, pra chegar à praia, muitos têm que dirigir por 200, 300 ou até 400 quilômetros, assim, por conta desta dificuldade em encontrar um passatempo, as pessoas foram se adaptando, moldando suas preferências conforme as coisas que o “ambiente” podia proporcionar, com isso, os shoppings se transformaram na “praia do paulista”.

Deste modo, todos os finais de semana, adolescentes em busca de diversão e adultos com suas famílias inteiras, passam o dia todo dentro de um quadrado de cimento, com ar condicionado regulado em uma temperatura amena, olhando vitrines de lojas, assistindo filmes, comendo, e passando o tempo.

Até aí estava tudo bem, até que...

Até que um pessoal decidiu marcar um rolêzinho (alguns falam rolé) numa praia de paulista, e aí meu nobre, aí a coisa degringolou. Muita gente condenou o pessoal que ia pro shopping em “bandos” afinal isso estraga a diversão de muita gente, porque não é legal ir pro shopping e se deparar com um bando de gente mal vestida e com caras suspeitas.

rolezinho

A grande maioria das pessoas que se juntam nesses “rolêzinhos” são de comunidades carentes, não possuem renda suficiente pra ter uma camisa da lacoste, porém, contudo entretanto, possuir grana não é um requisito pra entrar no shopping.

Até porque se este fosse o requisito, muita gente não entraria mais, porque nas (poucas) vezes que vou ao shopping eu costumo reparar que a grande maioria das pessoas não carrega uma sacola sequer em suas mãos, logo, só estão passeando, muito embora com roupas bonitas e perfumes caros, estas pessoas só estão dando um “rolê”.

Acontece que gente fina, elegante e sincera não gosta de se misturar com pobre, o pessoal que vai no shopping se acha muito superior aos demais, simplesmente porque as parcelas de seus carros estão em dia, logo, por causa de um carro e um tênis original, eles se julgam melhores que os caras que vão de ônibus pro shopping.

O pessoal do “baixo clero” também tem direito de ir pro shopping, tem direito de ir pra praia, tem direito de ir pra onde quiserem e proibir isso é estupidez e inclusive falta de respeito com o ser humano.

Discordo, porém, que tais movimentos sejam críticas sociais e que o “rolêzinho” seja um movimento orquestrado para chamar atenção de uma sociedade opressora como já vi gente falando por aí.

Balela!!!!

Essa molecada só quer se divertir, duvido muito que um cara pensou assim: já sei o que fazer pra chamar a atenção desse mundo capitalista, vou invadir um shopping, que é o ponto de encontro da classe média e foder com esses burgueses.

Mano, não foi nada disso, esse pessoal não tem tanta maturidade política pra isso, a juventude de hoje (ricos e pobres) escreve “rolezaum”, “parça”, “partiushoppin” não tá fazendo isso com fins políticos, essa molecada só tá transgredindo, tá criando regras, e só, eles estão fazendo isso porque estão achando legal aparecer na TV e nos jornais.

Portanto, muito embora eu apoie o “rolê” dessa molecada, se eu estiver no shopping e chegar essa porrada de gente andando junto, conversando, assobiando e cantando, eu vou embora, mas não por medo, é porque eu odeio gente esbarrando em mim... seja rico ou seja pobre!

AssinaturaLivan

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